Depois de mais de 600 anos de história, os bombeiros portugueses em consequência dos diplomas sobre as estruturas de comando aprovados em Outubro pelo Governo, decidiram tomar uma decisão de excepção. Uma vez esgotadas todas as tentativas de negociação, para alterar erros graves que irão afectar não só os mesmos, como colocar em causa o socorro de toda a população portuguesa, chegou o momento de dizer basta!
- 1. Passaram a ser negados todos os pedidos da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) – isto sem afectar o socorro;
- 2. Deixou de ser transmitida qualquer informação de ocorrências a ANPC;
- 3. Passou a ser recusada a integração no dispositivo de combate a incêndios Rurais;
- 4. Faltaremos a todas as cerimónias oficiais em que estejam presentes membros do Governo e/ou membros da ANPC;
Todas estas medidas serão mantidas até o Governo voltar atrás e satisfazer as legítimas reivindicações dos Bombeiros. Os Bombeiros Voluntários reclamam:
- 1. Uma direção nacional de bombeiros “autónoma independente e com orçamento próprio”;
- 2. Um comando autónomo de bombeiros;
- 3. O cartão social do bombeiro.
Informamos a população de que a sua segurança continuará a ser assegurada com os mesmos níveis de prontidão e socorro, mas articulando-se agora os vários corpos de bombeiros entre si, de resto como sempre o fizeram. Não há proteção civil sem bombeiros! Mas há e haverá sempre bombeiros sem governo. Assim nasceram eles há mais de seis séculos atrás, exactamente porque já aí o estado não cumpria as suas obrigações. Situações radicais, medidas radicais. Não brinquem connosco e com a população que sempre esteve e está ao nosso lado. _ Rui Rama da Silva Presidente da AHBV Cascais João Loureiro Comandante do Corpo de Bombeiros da AHBVC (NOTA: Se tiver dúvidas ou pretender esclarecer-se melhor sobre esta matéria, dirija-se ao quartel da sua área de residência e procure o Comandante, o Presidente ou alguém devidamente credenciado e habilitado para o informar sobre o que se está a passar. O seu apoio é muito importante! Chegou agora a sua vez).